quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Projetando cuidados primários a saúde

O estudo de Chan e de co-autores aborda o problema de coordenar diferentes “níveis” de provedores ao sistema de saúde. Este é um dos desafios mais complexos para igualar a necessidade das pessoas com capacidade de serviço. Duas saídas extremas são os sistemas de referência e contra-referência, e o mercado. Cada um tem seus próprios mecanismos para reduzir ou eliminar a duplicação de cuidados, prevenir hospitalizações, melhorar a segurança do paciente e diminuir custos. Cada um mostrou também suas limitações, pelo qual procurou em cada país incentivos financeiros para melhorar os resultados. Um problema maior é que, na ausência de medidas bem desenvolvidas e padronizadas de coordenação dos cuidados não é fácil unir os incentivos com a conduta dos médicos. Embora existam expectativas de que os expedientes eletrônicos clínicos sejam um apoio, não será fácil identificar as novas formas de coordenação, como não foi na era pré-digital. Para os seguros sociais este é um tema de importância central, pois define a forma de estruturar os cuidados primários, de compensar os médicos e hospitais, bem como de controlar a forma em que os pacientes se deslocam ou são movidos dentro do sistema de saúde.

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