quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eficiência dos sistemas de saúde

Calculamos o índice de Produtividade Malmquist para avaliar a eficiência dos sistemas de saúde nos países do Continente Americano, bem como nos países da OCDE. O grau de ineficiência é medido pelo desvio de seu valor de parâmetro de eficiência de 1, então se a pontuação for menor que 1 representa um avanço na produtividade, ao fornecer uma unidade de produção no período 2 utilizando menos insumos, de modo que o país no período 2 é mais eficiente em relação a si mesmo que no período 1. O Índice de Produtividade Malmquist pode decompor-se em várias medidas de eficiência, tais como: variação de eficiência, alteração na tecnologia, eficiência pura, entre outras.

Utilizamos 6 variáveis como insumos: i) quociente de médicos por uma população de 10.000 habitantes; ii) proporção de leitos de hospital por uma população de 1.000 habitantes; iii) Produto Interno Bruto per capita; iv) taxa de conclusão do ensino primário; v) proporção da população que utiliza fontes de água potável e vi) a proporção da população usando instalações sanitárias melhoradas, e duas variáveis de produção: i) taxa de mortalidade infantil e ii) expectativa de vida em mulheres entre 40 e 44 anos de idade. Os anos utilizados foram de 1990 e 2008 (1991 e 2007 não havia informação disponível). Dos 14 países para os quais foi calculado o índice, a Finlândia é o que tem o menor índice (0,87), enquanto que a Nicarágua é o país com o índice mais alto (1,70), logo depois de Cuba, Bélgica, Panamá, Trinidad e Tobago, El Salvador, México, Paraguai e Jamaica. O gráfico a seguir mostra os resultados obtidos:

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