segunda-feira, 14 de junho de 2010
Reforma laboral na Espanha
Na Espanha negociaram-se uma reforma trabalhista até a madrugada de sexta-feira, 11 de Junho. A motivação direta é que passar por uma reforma seria como um sinal de confiança ao governo, que por sua vez esperaria facilitar as negociações para financiar seu déficit. Como ocorre nas crises, algo que conhecemos bem na América Latina, as soluções de emergência raramente são as melhores e deixam cicatrizes. Por que os poderes – executivo e legislativo juntos - às vezes são incapazes de corrigir os problemas óbvios é uma pergunta de claybe da economia política. Independente da preferência política, ninguém pensava que o mercado de trabalho funciona-se tão bem na Espanha, com taxas de desemprego de longo prazo superior a 10%, atingindo por vezes 20%, com pouco esforço e horas de trabalho, com persistente atraso na produtividade. Uma referência útil é a proposta para a reativação trabalhista na Espanha, que lançou em Abril de 2009 um grupo de economistas espanhóis. São alguns dos líderes da profissão: Abadie, Mas Collel, Amuedo, Barberá e dezenas de outros.
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