quinta-feira, 12 de março de 2009

Sobre a evidência empírica das teorias opostas em relação aos mercados de trabalho

Ontem falamos acerca das teorias que explicam a informalidade nos mercados de trabalho. Basicamente, o ponto da discussão é se os mercados de trabalho estão segmentados ou não. Ainda que o tema seja muito importante, há poucos estudos empíricos sobre o assunto. Existem alguns estudos para o México, basicamente a maioria deles alegam que nas cidades os mercados de trabalho não estão segmentados. Diferentes resultados apóiam a ideia:

Há um importante rodízio dos trabalhadores no mercado do trabalho formal e informal.

A informalidade também cresce nos períodos de desenvolvimento econômico.

Calcula-se que as remunerações das pessoas que trabalham no setor formal refletem no setor informal já que existem outras oportunidades no setor informal.
O número das pessoas inscritas na seguridade social baixou depois que o governo implementou programas universais de saúde, financiados por impostos gerais.
Algumas pesquisas registram que muitas pessoas preferem trabalhar no mercado informal porque elas têm mais liberdades.
É ainda muito cedo para saber se estes resultados podem ser aceitos como uma conclusão. Necessita-se de mais pesquisas para o caso do México e para o caso de outros países que têm um mercado de trabalho informal importante.

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